domingo, agosto 21, 2011

Feito um balão.

 Definitivamente não cabe mais nada no meu cérebro. Nenhum tipo de informação, seja ela útil ou não. Tô me sentindo feito um balão, prestes a estourar. Eu quero e preciso de uma lixeira mental, pra assim descartar metade de tudo que está enchendo a capacidade do meu cérebro.
 Eu pego ônibus errado, confundo os dias da semana, erro continhas básicas e me perco nos becos da minha alma. Isso pode até parecer normal, bem humano, até se tornar rotina e atrapalhar de forma brusca o meu dia-a-dia. Deve ser a maldita tensão pré-vestibular que está acabando comigo. Ou talvez seja a maldita tecnologia, que me ajuda e me atrapalha na mesma proporção, ela me faz dependente. Vou criar uma espécie de terapia em grupo pra curar esse mal. É mais fácil ficar sem comer do que ficar sem internet. E eu não estou falando de redes sociais não, porque isso é o que menos me interessa. Eu estou falando de informação rápida e pronta, e é aí que entra a maior parte da minha dependência.
 Por isso eu preciso de férias. Férias do mundo, férias de mim. O problema é que eu não consigo fugir de mim, é impossível. Logo, caio novamente nesse desespero todo. Já não bastam todos os problemas e agora eu resolvi encrencar comigo mesma.
 Vou passar essa semana inteira tipo um bicho. Sem contas, sem atualidades, sem músicas questionadoras, sem estresse, sem me perder. Se eu consiguir isso, eu vou ter dado um enorme passo na meta de controlar meus sentimentos. Daí já posso até ficar um dia sem pentear o cabelo, com os pés no chão, admirando o céu e apreciando o que realmente importa, sem futilidades e idiossincrasias.
  Na verdade, escrevi tudo isso pra chegar na conclusão de que eu preciso de paz, tranquilidade e sutilidade.





 O problema é o meu perfeccionismo absurdo, essa mania insana de me cobrar até enlouquecer.






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