Eu pego ônibus errado, confundo os dias da semana, erro continhas básicas e me perco nos becos da minha alma. Isso pode até parecer normal, bem humano, até se tornar rotina e atrapalhar de forma brusca o meu dia-a-dia. Deve ser a maldita tensão pré-vestibular que está acabando comigo. Ou talvez seja a maldita tecnologia, que me ajuda e me atrapalha na mesma proporção, ela me faz dependente. Vou criar uma espécie de terapia em grupo pra curar esse mal. É mais fácil ficar sem comer do que ficar sem internet. E eu não estou falando de redes sociais não, porque isso é o que menos me interessa. Eu estou falando de informação rápida e pronta, e é aí que entra a maior parte da minha dependência.
Por isso eu preciso de férias. Férias do mundo, férias de mim. O problema é que eu não consigo fugir de mim, é impossível. Logo, caio novamente nesse desespero todo. Já não bastam todos os problemas e agora eu resolvi encrencar comigo mesma.

Na verdade, escrevi tudo isso pra chegar na conclusão de que eu preciso de paz, tranquilidade e sutilidade.
O problema é o meu perfeccionismo absurdo, essa mania insana de me cobrar até enlouquecer.
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