Estava eu, descendo e subindo as escadas do Foro, entranhada num profundo pensamento e me questionando o que eu estava fazendo naquele lugar, que nada tem a ver comigo e que não me faz feliz. Eu não sei lidar só com regras. É tudo muito certinho, tudo feito de uma forma muito calculista, e isso não é pra mim. Eu fico a seguir regras e a ouvir reclamações e problemas alheios o dia todo. E pra melhorar, hoje, eu não estava em sintonia com a vida. Cheio de anseios e de angústia, foi assim o meu dia. E quando eu achei que não dava pra ficar pior, ficou. Maldita lei de Murphy! A noite chegou e eu fui embora. No ponto de ônibus, com os meus fones, minha tristeza, com a alma destruída e pensamentos nada agradáveis, eu só queria chegar logo em casa, pra me jogar na cama e chorar tudo o que eu tinha pra chorar. Quando inesperadamente uma senhora me cutuca, manda eu ler a bíblia, me entrega um papel e vai embora. Eu, tentando entender o que foi aquilo, abri o papel, e lá estava escrito: "seu sofrimento acabará em breve"! VIXE. Fiquei apavorada e não aguentei, comecei a chorar incontrolavelmente. Alguma coisa estava acontecendo. Entrei no ônibus, e bastou o ônibus começar a andar pra eu começar a me sentir sufocada, louca pra me jogar dali. Estava num tipo de estresse estranho, um misto de todos os sentimentos, medo, alegria, angústia, ansiedade, loucura. Cheguei em casa, mas estava com uma sensação estranha, como se alguém estivesse me seguindo. Talvez seja a minha consciência (ou não). Me joguei na cama e chorei, chorei e chorei. Vou virar cinzas porque amanhã eu preciso acordar renovada e enfrentar outro novo dia.
♥
segunda-feira, agosto 22, 2011
domingo, agosto 21, 2011
Feito um balão.
Definitivamente não cabe mais nada no meu cérebro. Nenhum tipo de informação, seja ela útil ou não. Tô me sentindo feito um balão, prestes a estourar. Eu quero e preciso de uma lixeira mental, pra assim descartar metade de tudo que está enchendo a capacidade do meu cérebro.
Eu pego ônibus errado, confundo os dias da semana, erro continhas básicas e me perco nos becos da minha alma. Isso pode até parecer normal, bem humano, até se tornar rotina e atrapalhar de forma brusca o meu dia-a-dia. Deve ser a maldita tensão pré-vestibular que está acabando comigo. Ou talvez seja a maldita tecnologia, que me ajuda e me atrapalha na mesma proporção, ela me faz dependente. Vou criar uma espécie de terapia em grupo pra curar esse mal. É mais fácil ficar sem comer do que ficar sem internet. E eu não estou falando de redes sociais não, porque isso é o que menos me interessa. Eu estou falando de informação rápida e pronta, e é aí que entra a maior parte da minha dependência.
Por isso eu preciso de férias. Férias do mundo, férias de mim. O problema é que eu não consigo fugir de mim, é impossível. Logo, caio novamente nesse desespero todo. Já não bastam todos os problemas e agora eu resolvi encrencar comigo mesma.
Vou passar essa semana inteira tipo um bicho. Sem contas, sem atualidades, sem músicas questionadoras, sem estresse, sem me perder. Se eu consiguir isso, eu vou ter dado um enorme passo na meta de controlar meus sentimentos. Daí já posso até ficar um dia sem pentear o cabelo, com os pés no chão, admirando o céu e apreciando o que realmente importa, sem futilidades e idiossincrasias.
Na verdade, escrevi tudo isso pra chegar na conclusão de que eu preciso de paz, tranquilidade e sutilidade.
O problema é o meu perfeccionismo absurdo, essa mania insana de me cobrar até enlouquecer.
Eu pego ônibus errado, confundo os dias da semana, erro continhas básicas e me perco nos becos da minha alma. Isso pode até parecer normal, bem humano, até se tornar rotina e atrapalhar de forma brusca o meu dia-a-dia. Deve ser a maldita tensão pré-vestibular que está acabando comigo. Ou talvez seja a maldita tecnologia, que me ajuda e me atrapalha na mesma proporção, ela me faz dependente. Vou criar uma espécie de terapia em grupo pra curar esse mal. É mais fácil ficar sem comer do que ficar sem internet. E eu não estou falando de redes sociais não, porque isso é o que menos me interessa. Eu estou falando de informação rápida e pronta, e é aí que entra a maior parte da minha dependência.
Por isso eu preciso de férias. Férias do mundo, férias de mim. O problema é que eu não consigo fugir de mim, é impossível. Logo, caio novamente nesse desespero todo. Já não bastam todos os problemas e agora eu resolvi encrencar comigo mesma.

Na verdade, escrevi tudo isso pra chegar na conclusão de que eu preciso de paz, tranquilidade e sutilidade.
O problema é o meu perfeccionismo absurdo, essa mania insana de me cobrar até enlouquecer.
terça-feira, agosto 09, 2011
Mutável, mutante.
Uma uma espécie de transição contínua, prazer. Vivo observando tudo o que acontece ao meu redor. Minha memória seletiva trabalha incansavelmente. E refinando o meu gostar, vou descartando o que não me pertence, assim consigo amadurecer meus pensamentos. Criando novas ideologias e vivendo delas. E pra elas.
Efêmera...
http://www.youtube.com/watch?v=ZrF4QC_3OVM
Efêmera...
http://www.youtube.com/watch?v=ZrF4QC_3OVM
A pressa de chegar lá.
O mundo parece girar em câmera lenta. A pressa de chegar em algum me consome cada vez mais. Eu tento fugir, me escondo em qualquer canto, mas não adianta, porque em qualquer lugar o mundo ainda é mundo. Me desespero com a idéia de viver o mínimo, eu prefiro os extremos. Gosto mesmo é de me jogar, arriscar tudo. É bem melhor do que continuar no nada. Eu só preciso acreditar em mim, porque a minha cabeça me leva pra onde eu quero. Errando eu vou aprendendo, o importante é não desistir. E acalma-te coração, aquieta-se, você vai conseguir, eu sei.
E o mundo vai ver uma flor. Brotar do impossível chão ♪
http://www.youtube.com/watch?v=h_L4Rixya64&ob=av3n
E o mundo vai ver uma flor. Brotar do impossível chão ♪
http://www.youtube.com/watch?v=h_L4Rixya64&ob=av3n
Lacônica
Eu tenho que aprender a praticar o laconismo. O problema é que eu não sei falar pouco, e muito menos ficar quieta. Alguma coisa me incomoda e pronto, lá estou eu falando sem parar. Se eu soubesse ficar quieta pouparia um tanto razoável de problemas. Mas, eu gosto de confundir, porque é confundindo que eu vou me explicando. Eu penso em ter a liberdade de me expressar e expor minhas idéias, sem julgamentos e discriminações. Deixar de seguir instruções alheias e ditar minhas próprias regras, criar e jogar o meu jogo. E assim fazer de mim uma aventura sem fim.
Assinar:
Postagens (Atom)